Guto e Nelson, infelizmente estes motores são descartáveis, por mais cuidados que se tenha, principalmente os lotes mais atuais, usam material de péssima qualidade não por culpa da bicimoto é claro que só comercializa o mesmo; certo tempo atrás encontrei um relato de um user deste tipo de motor que fez um relato minucioso dos problemas por ele enfrentado, vou ver se consigo postar o mesmo aqui, abraços.
Confiram:
Em até dez meses os rolamentos da biela vão dar problemas, pois todas as bikes motorizadas (independente da marca) apresentaram este mesmo problema.
- O CDI é frágil (isto já sabia) e recomendou - "tenha sempre um reserva em casa".
- O magneto apresenta problemas constantes, pois quando vaza água dentro do compartimento, queima a mesma.
- A gasolina com água estraga os anéis e risca a camisa do motor, que recebe uma camada de 1mm de espessura de um composto para diminuir o atrito, e isto torna o motor por si só descartável.
- O virabrequim entorta com facilidade, pois o ferro usado no eixo é de péssima qualidade
Então quando recebi este diagnóstico, pensei bastante e tomei uma decisão - vou reaparelhar a bicicleta para pedalar de novo. Errar uma vez é humano, duas vezes é burrice. E fui burro em comprar um motor Extrauser 80cc, mas estou voltando a minha inteligência novamente, deixando de gastar dinheiro com gasolina, óleo dois tempos e manutenção - sem falar que o revendedor não tem mais peças.
Então deixo o meu recado. O post falava a respeito das "trek bikes" - e penso que é por aí. Não confiem. Estes motores foram feitos para uma realidade diferente da nossa, sem álcool na gasolina - e lá na China, onde são baratíssimos, porque são descartáveis - e vêm para cá como se fossem uma alternativa para o trânsito e tal. Não são. São péssimos e quando quebram, dói no bolso do cidadão.
Os motores são sempre os mesmos - Bicimoto, Extrauser, E-motorbike, de um tal Sekulla, o ***... são frágeis. O único que parece que presta (e isso porque pesquisei) é o Starfire, mas custa mais caro e padece com peças. Quanto a mim, retornarei ao meu velho câmbio Shimano, reinstalar meus passadores e jogar fora o lixo do motor que instalei em minha bike.
Não compensa somente a manutenção que despendemos para mantê-las rodando. Tem que ser mais que apaixonado ou doente por problemas - tem que ser um obstinado pelo destino a crer que isso dure mais que 1.000 km. O meu bateu as chinelas com 1.509 km.
Eles dizem que dura mais de 15.000 km. Mas o mecânico pegou na minha frente a camisa antiga e riscou, mostrando para mim que realmente procede - a camada que reveste o cilindro é finíssima. Ok, o motor é usado, mas um motor que se pretende ultrapassar a quilometragem mencionada acima, é uma pretensão dos diabos - se com 10% da vida útil foi para o estaleiro, não chegaria a esta quilometragem de jeito nenhum.
Então é isso. Hoje retorno para o fórum com uma convicção - Bicicletas foram feitas para pedalar - e não para gambiarras com motor. Neste caso é melhor uma moto - que está dimensionada em um projeto completo, visando economia, segurança e durabilidade.
Inicio - Só que meus caros, as minhas duas experiências com bicicletas motorizadas deram errado. Primeiro comprei um kit da Bicimoto, que ficou apelidado de motor "dois metros" - se autodestruiu. O segundo que comprei era da marca Extrauser, que durou um ano em minha mão. Este motor começou dando problemas nos retentores - frágeis para a gasolina com álcool brasileira. Depois no magneto. E ia dando problema, e arrumando. Pior foi quando precisei fazer um serviço mais extenso. Inaugurei dez meses a pé.