Carlos Mayer
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A maioria dos cortadores de grama, serras elétricas, aparadores e outros motores pequenos à gasolina não precisam de bateria.
Em vez disso, eles geram energia para a vela de ignição usando um magneto. Os magnetos também são usados em vários pequenos aviões porque são extremamente confiáveis.
A idéia por trás de qualquer sistema de ignição é gerar uma tensão extremamente alta (cerca de 20 mil volts) no momento preciso. Essa tensão faz com que a faísca passe pelo vão da vela e ajude o combustível no motor a entrar em ignição.
O magneto é a peça emborrachada preta na imagem abaixo (motor HS 4T 50cc)
O magneto é a peça revestida de tecido branco na imagem abaixo (motores de 2T 50cc e 80cc)
A idéia por trás de um magneto é simples: Trata-se, basicamente, de um gerador elétrico que foi regulado para criar um pulso periódico de alta voltagem em vez de uma corrente contínua. Um gerador elétrico (ou um magneto) é o oposto de um eletroímã. Em um eletroímã, há uma bobina de fio ao redor de uma barra de ferro (a armadura) e, ao aplicar uma corrente sobre essa bobina (com uma bateria, por exemplo), ela cria um campo magnético na armadura. Já em um gerador, você inverte o processo, pois move um íma que passa pela armadura para criar corrente elétrica na bobina.
Um magneto consiste em cinco partes:
* uma armadura: no magneto acima, ela tem o formato de um "U" maiúsculo, com as duas extremidades desse U apontando na direção do volante;
* uma bobina primária com cerca de 200 voltas de fio grosso ao redor de uma perna do U;
* uma bobina secundária com cerca de 20 mil voltas de fio muito fino ao redor da bobina primária;
* uma unidade de controle eletrônico simples que normalmente recebe o nome de ignição eletrônica (ou um conjunto de interruptores e um capacitor);
* um par de ímãs permanentes fortes incrustados no volante do motor.
Você pode ver os ímãs dos motores de 2 e 4T nas imagens a seguir.
O imã dos motores de 4T para motorização de bicicletas estão posicionados na borda da ventoinha de forma que passem pela bobina no momento exato.
O imã dos motores de 2T para motorização de bicicletas estão posicionados no rotor que vem a ser a peça de gira junto com o eixo do motor dentro do magneto. Nesta imagem ele aparece sozinho, sem o magneto para facilitar a identificação.
Quando os ímãs passam pela armadura em forma de U (nos 2T) ou pela bobina (nos 4T), induzem um campo magnético nela. Esse campo induz uma pequena quantidade de corrente nas bobinas primária e secundária. No entanto, precisamos mesmo é de voltagem extremamente alta e, conforme o campo magnético na armadura atinge seu pico, um interruptor na unidade de controle eletrônico se abre (CDI). Esse interruptor interrompe o fluxo de corrente que passa pela bobina primária e causa um pico de tensão (de cerca de 200 volts). A bobina secundária, por ter 100 voltas a mais do que a bobina primária, amplifica esta tensão até aproximadamente 20 mil volts e é essa a tensão que alimenta a vela.
Em vez disso, eles geram energia para a vela de ignição usando um magneto. Os magnetos também são usados em vários pequenos aviões porque são extremamente confiáveis.
A idéia por trás de qualquer sistema de ignição é gerar uma tensão extremamente alta (cerca de 20 mil volts) no momento preciso. Essa tensão faz com que a faísca passe pelo vão da vela e ajude o combustível no motor a entrar em ignição.
O magneto é a peça emborrachada preta na imagem abaixo (motor HS 4T 50cc)

O magneto é a peça revestida de tecido branco na imagem abaixo (motores de 2T 50cc e 80cc)

A idéia por trás de um magneto é simples: Trata-se, basicamente, de um gerador elétrico que foi regulado para criar um pulso periódico de alta voltagem em vez de uma corrente contínua. Um gerador elétrico (ou um magneto) é o oposto de um eletroímã. Em um eletroímã, há uma bobina de fio ao redor de uma barra de ferro (a armadura) e, ao aplicar uma corrente sobre essa bobina (com uma bateria, por exemplo), ela cria um campo magnético na armadura. Já em um gerador, você inverte o processo, pois move um íma que passa pela armadura para criar corrente elétrica na bobina.
Um magneto consiste em cinco partes:
* uma armadura: no magneto acima, ela tem o formato de um "U" maiúsculo, com as duas extremidades desse U apontando na direção do volante;
* uma bobina primária com cerca de 200 voltas de fio grosso ao redor de uma perna do U;
* uma bobina secundária com cerca de 20 mil voltas de fio muito fino ao redor da bobina primária;
* uma unidade de controle eletrônico simples que normalmente recebe o nome de ignição eletrônica (ou um conjunto de interruptores e um capacitor);
* um par de ímãs permanentes fortes incrustados no volante do motor.
Você pode ver os ímãs dos motores de 2 e 4T nas imagens a seguir.
O imã dos motores de 4T para motorização de bicicletas estão posicionados na borda da ventoinha de forma que passem pela bobina no momento exato.

O imã dos motores de 2T para motorização de bicicletas estão posicionados no rotor que vem a ser a peça de gira junto com o eixo do motor dentro do magneto. Nesta imagem ele aparece sozinho, sem o magneto para facilitar a identificação.

Quando os ímãs passam pela armadura em forma de U (nos 2T) ou pela bobina (nos 4T), induzem um campo magnético nela. Esse campo induz uma pequena quantidade de corrente nas bobinas primária e secundária. No entanto, precisamos mesmo é de voltagem extremamente alta e, conforme o campo magnético na armadura atinge seu pico, um interruptor na unidade de controle eletrônico se abre (CDI). Esse interruptor interrompe o fluxo de corrente que passa pela bobina primária e causa um pico de tensão (de cerca de 200 volts). A bobina secundária, por ter 100 voltas a mais do que a bobina primária, amplifica esta tensão até aproximadamente 20 mil volts e é essa a tensão que alimenta a vela.